O pior quando se recebe más noticias é a sensação de sermos tão pequeninos perante a vida. Há quem se queixe dos seus medos, dos seus maus dias, do tempo, do trânsito, das filas... e há quem tenha perante tudo o que lhe acontece o verdadeiro direito de se queixar. Para além disso, as más noticias tem um efeito em nós inexplicável... ficamos a pensar e a pensar sobre o assunto, talvez procurando uma solução que nem sempre existe. Porque o ser humano pensa sempre que existe solução. Mas a verdade é que nem sempre ela existe.
A morte por exemplo, não tem solução. Uma doença, nem sempre tem solução. Estas são as verdadeiras más noticias porque simplesmente já não podemos fazer nada. Resta-nos talvez pensar e relembrar porque afinal é viver. Perceber que a vida tem as suas amarguras torna-se difícil de as aceitar. Sentir que após 11 anos te voltei a ver e saber que quando parti também partiste pouco tempo depois faz da vida ser efémera, instantânea ou planeada talvez. Foi um adeus marcado? agendado? planeado? Não sei. Só sei que ainda tive tempo de te voltar a ver e recordar os momentos, recordar a tua voz, a tua forma de falar, saber que te preocupavas ainda com as mesmas coisas, saber que ainda te amavam muito, saber que tinha passado tantos anos mas tu continuavas igual, igualzinho. Saber hoje que partiste fez me pensar que tive a sorte de me despedir de ti mesmo não sabendo que era uma despedida eterna. Sorte porque me viste crescer e a ti te devo muitos dos meus momentos de infância. Da próxima vez que voltar, já sei que não estarás lá... no teu cantinho, nas tuas preocupações, nas tuas rotinas, no teu dia a dia. Custa perceber isso porque custa sentir que os anos estão a passar e tudo o que era novo está a envelhecer e partir.
As más noticias nunca vêm só como se costuma dizer. Mas neste outro caso ainda há esperança. Acredito. Tenho fé. Foi a primeira e única vez que a vi. Simpática e amável que merece continuar assim. E aí quando eu voltar espero vê-la. Porque aqui ainda há esperança. Aqui podemos encontrar alguma solução.
A morte por exemplo, não tem solução. Uma doença, nem sempre tem solução. Estas são as verdadeiras más noticias porque simplesmente já não podemos fazer nada. Resta-nos talvez pensar e relembrar porque afinal é viver. Perceber que a vida tem as suas amarguras torna-se difícil de as aceitar. Sentir que após 11 anos te voltei a ver e saber que quando parti também partiste pouco tempo depois faz da vida ser efémera, instantânea ou planeada talvez. Foi um adeus marcado? agendado? planeado? Não sei. Só sei que ainda tive tempo de te voltar a ver e recordar os momentos, recordar a tua voz, a tua forma de falar, saber que te preocupavas ainda com as mesmas coisas, saber que ainda te amavam muito, saber que tinha passado tantos anos mas tu continuavas igual, igualzinho. Saber hoje que partiste fez me pensar que tive a sorte de me despedir de ti mesmo não sabendo que era uma despedida eterna. Sorte porque me viste crescer e a ti te devo muitos dos meus momentos de infância. Da próxima vez que voltar, já sei que não estarás lá... no teu cantinho, nas tuas preocupações, nas tuas rotinas, no teu dia a dia. Custa perceber isso porque custa sentir que os anos estão a passar e tudo o que era novo está a envelhecer e partir.
As más noticias nunca vêm só como se costuma dizer. Mas neste outro caso ainda há esperança. Acredito. Tenho fé. Foi a primeira e única vez que a vi. Simpática e amável que merece continuar assim. E aí quando eu voltar espero vê-la. Porque aqui ainda há esperança. Aqui podemos encontrar alguma solução.
