domingo, 23 de junho de 2013

O coração.


 
A base afectiva é a base da nossa existência. Qual razão? Qual raciocínio? O coração é que manda. O coração é que nos muda, é que controla os nossos sentimentos, é que nos deixa bem ou nos deixa mal. É o coração, as emoções, os afectos, os sentimentos, que mexem connosco. A razão existe simplesmente para os controlar. Mas será que estar constantemente a controlar o coração é algo saudável? Não seria melhor deixarmo-nos guiar com o coração!? Não seriamos mais espontâneos, genuínos, e até mais verdadeiros?!... O problema é que ao longo do tempo, as pessoas tendem a controlar tudo. Deixamos de viver ao sabor do vento... ao sabor do mar. E quando tentamos, porque no fundo nem sempre conseguimos, viver o momento, aquilo que queremos, aquilo que temos mesmo vontade, temos prazer, sem pensar... sem deixar a razão meter-se... e deixar só o coração pensar, sentir, olhar e cheirar... é quase um risco que tomamos. Porque muitas vezes haverá danos colaterais, haverá confusões, haverá medo, haverá receio... porque sentimo-nos autenticas crianças a lançarmo-nos no total desconhecido. Mas a sensação é tão simplesmente boa. Sentir com o coração e deixar tudo acontecer porque simplesmente é aquilo que queremos naquele preciso momento, é simplesmente maravilhoso.