terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ter tempo.

The beauty it’s inside you …

As relações entre as pessoas podem medir-se, entre outras coisas, pelo nível de comprometimento, pelos afectos e pela ternura, pelos pequenos gestos nos grandes momentos, pela cumplicidade e pela memória do que se viveu ou não viveu e pelo tempo. As relações entre as pessoas também se aferem pelo tempo. Sim, pelo tempo! Até porque, convenhamos, se um dia tem vinte e quatro horas e vinte e quatro horas representam mil quatro centos e quarenta minutos, facilmente se infere quão displicentes podem ser uns míseros dez minutos. Dez minutos. Mais coisa menos coisa, já ao cair do dia, já depois de tudo feito, em jeito de 'deixa-me cá tratar disto'. Tudo bem. As pessoas são livres de gerir o tempo que têm da forma que melhor entendem. Sem prestar contas a quem quer que seja ou constrangimentos de maior. As pessoas podem tudo. Só não podem é esperar que os que têm vinte e quatro horas para dar se contentem e conformem com aqueles dez minutos, dez míseros minutos. Lamento mas ter tempo, toda a gente o tem, agora resta saber se o aproveitam da melhor maneira!

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